1.29.2010

El Pecado Original - Pablo Milanés




Em uma noite, em Cuba, fui agraciado com esta música. Em um show que fui do incrível cantor Pablo Milanés.

Dos almas
Dos cuerpos
Dos hombres que se aman
Van a ser expulsados del paraíso
Que les tocó vivir.

Ninguno de los dos es un guerrero
Que premió sus victorias con
Mancebos.
Ninguno de los dos tiene riquezas
Para calmar la ira de los jueces.
Ninguno de los dos es presidente.
Ninguno de los dos es un ministro.
Ninguno de los dos es un censor de
Sus propios anhelos mutilados...

Y sienten que pueden en cada
Mañana ver su árbol,
Su parque,
Su sol,
Como tú y como yo...
Entrañas
En la más dulce intimidad con
Amor así como por siempre
Hundo mi carne
Desesperadamente en tu vientre
Con amor también.

No somos Diós.
No nos equivoquemos otra vez.

http://www.youtube.com/watch?v=jCGme7amXD4

1.23.2010

Da série: Palmas pra eles (2)


Vi, por acaso, a história deste indiano no Wikipedia e achei muito interessante. Reproduzo aqui o texto.

Manvendra Singh Raghubir Singh é um hindu pertencente à família real do antigo estado principesco de Rajpipla na Índia. Ele foi deserdado após revelar sua homossexualidade, e desde então tem sido um ponto de interrogação sobre suas relações com a família. É a única pessoa conhecida da antiga linhagem real na moderna Índia que revelou publicamente ser gay. Em janeiro de 2008, ao realizar uma cerimônia anual em Rajpipla em homenagem a seu bisavô Maharaja Vijaysinhji, Manvendra Gohil anunciou planos para adotar uma criança, dizendo: "Tenho cumprido todas as minhas responsabilidades como príncipe até agora e continuarei enquanto eu puder. Irei também adotar um filho em breve, para que todas as tradições continuem". Se a adoção se concretizar, este será o primeiro caso conhecido de um gay que adota uma criança na Índia. Ao visitar o Brasil por ocasião da Parada do orgulho LGBT de São Paulo, declarou: "Adotar uma criança é fácil na Índia, e não há problema pelo fato de ser abertamente homossexual. Espero estar com meu filho logo depois da volta do Brasil". Além de sua luta pelos direitos LGBT e no combate à Aids, é um fazendeiro orgânico, lutando contra o uso dos pesticidas. Casou-se aos 15 anos, por imposição familiar, mas revelou sua homossexualidade aos 27, quando se separou. A partir daí, sua vida mudou radicalmente, sendo perseguido pela mídia e perdendo amigos, que ficaram receosos de serem apontados como gays.

“Sou o único membro de uma família na real no mundo que se assumiu gay, mas certamente não sou o único gay”.

1.19.2010

Haiti


Bonitos esforços de solidariedade pelo mundo em prol das vítimas do terremoto do Haiti. Doações de grandes quantias de dinheiro, envios de medicamentos e alimentos para este que é o país mais pobre da América Latina e um dos países mais pobres do mundo. Cuba, que sofre um embargo econômico há décadas, liberou o espaço aéreo para os aviões norte-americanos que enviam ajuda (o que encurtou a viagem em 90 minutos). A França criou selo para ajudar as vítimas. O Mc Donald's doa R$ 1,00 por cada Big Mac comprado para os feridos pela tragédia. Artistas realizam shows beneficentes para levantar fundos. Gostaria de saber se as ajudas vão durar enquanto houver sangue, dor, sofrimento e exploração desenfreada da mídia. Imagens de corpos, gritos e desespero pipocam em sites e na televisão diariamente. Sempre quando alguma tragédia abala algum país subdesenvolvido, sou muito pessimista em relação à durabilidade da solidariedade e da comoção pela causa. Foi quando aconteceu o Tsunami, na Ásia, em 2004, que consumiu quase 300 mil vidas. Muita campanha e doação no começo, ostracismo meses depois. Não só em tragédias naturais. Muitos países da África sofrem há décadas com guerras civis, fome, AIDS, miséria e desnutrição. E todos os outros países sabem disso. Infelizmente, milhares de pessoas perderam suas vidas em um país tão pobre como o Haiti. E é preciso muito mais que lágrimas e migalhas para mudar o mundo.